Nos días que correm, em que se procura a perfeição e em que se exige que a Mulher seja mãe, bela, esposa, amante e trabalhadora, o caminho para a nossa valorização tem de ser construído por nós.
Somos nós, que temos de ser capazes de parar quando precisamos, sabermos assumir os nossos pontos fracos e rejeitar a capacidade de multitasking, porque não temos de fazer tudo. Temos de ser capazes de dar uma gargalhada com som, quando estamos felizes e pedir ajuda quando já não conseguimos. Temos de ser capazes de olhar ao espelho e amar-nos sem esperar que haja alguém que goste de nós, amar-nos com ou sem maquilhagem, com cabelo curto ou comprido, muito ou pouco peso. Temos de ser capazes de assumir o que nos faz feliz e seguir os nossos sonhos, mesmo que para isso tenhamos que quebrar clichés. Temos de ser capazes de quebrar o silêncio e a violência e libertarmo-nos. Sermos capazes de assumir que não queremos ser mães, que ser mulher não implica ter de passar pela maternidade. Sermos capazes de ajudar as outras mulheres sem cobrar e sem criticar as suas escolhas, porque juntas podemos mais, quando e como quisermos!
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