Sabem qual o maior desafio das nossas manhãs?

Pois é, diariamente sou colocada à prova com situações de birras e mau feitio ao acordar, mas sabem o que me desafia ainda mais diariamente?! Os penteados da minha filha! Era tão mais simples quando não saia da cama sem um lacinho xl no cabelo, que era só colocar a pinça. Mas essa moda acabou, pelo menos na cabeça da Maria, e entrou a moda das tranças. Todas as manhãs, o mesmo filme, trança fininha à frente, trança grande de cima da cabeça, duas tranças como a Claudia (a mana), tranças de toda a maneira e feitio. Lá de vez em quando, ainda consigo convencê-la a usar umas bandoletes de orelhas, tipo gato, mas estou a ver que qualquer dia, ou me levanto uma hora mais cedo para os penteados da madame, ou então tenho de me dedicar a sério aos tutoriais das YouTubers! 

Inspiração para o Carnaval

Quem daqui é fã de Carnaval? Ou não eras e começaste a ser deste que tiveste filhos? Eu sempre fui fã do Carnaval, principalmente de me mascarar e de preparar (a minha mãe) fatos diferentes, um para cada dia. Desde que fui mãe, mantenho o bichinho e o gosto por tentar mascará-los pelo menos um dia, e a combinar. Claro, que não será possível em todas as máscaras, mas para este ano já temos a solução. Curiosos?! 

Para os mais distraídos, que ainda acham que o Carnaval é só daqui a uns meses ou para os que andam sem ideias e gostam de fugir ao fatos comerciais, deixo-vos estas sugestões bem giras!

Créditos: Pinterest

E os filhos dos outros?!...

Podia ser uma medida para o incentivo ao aumento da taxa de natalidade, mas pelos vistos, poderá ser só para alguns. Explicando o assunto..., saiu a notícia, de que os funcionários da Autoeuropa (que têm um salário mais alto que a média) iriam ter a possibilidade de deixar os filhos, num horário alargado, nomeadamente fins de semana, numa instituição privada de solidariedade social, com comparticipação do estado, ou seja de todos nós. Entretanto, depois de ser questionado, o Senhor Ministro já veio rejeitar essa excepção, esclarecendo que esse incentivo, vindo a cumprir-se não será exclusivo aos trabalhadores desta empresa. Claro que sim, senhor mininstro! Já estou a ver as IPSS de todas as cidades, à excepção de Palmela, a abrirem as portas para receber uma ou duas crianças ao fim de semana. 

Pergunto eu! Há quantos anos, há pais enfermeiros, médicos, operadores de supermercado e tantos outros,  em que pai e mãe e às vezes, até avós, trabalham em simultâneo, aos fins de semana e ninguém se preocupou com isso! Quantos pais, não têm mais filhos, porque trabalham por turnos e não têm onde e com quem deixar os filhos! Quantos não ganham o ordenado mínimo e têm de pagar amas à hora?! Se me perguntarem, se concordo, que não haja flexibilidade de horários pelo menos, para um dos pais, claro que não concordo. Assim como não concordo, que uma criança tenha que ficar 12 horas numa creche e ainda ter de ir ao fim de semana. Mas infelizmente, na maior parte das vezes, não há opções. E não havendo opções nem sendo tomadas medidas com pés e cabeça de incentivo à natalidade, para que os pais tenham mais tempo para os filhos, ao menos que façam propostas a pensar em todos e não só em alguns. 

Hoje apetece-me contar a meio mundo...

É verdade! Hoje apetece-me gritar e contar a meio mundo o meu motivo de felicidade. Pode não ser nada de especial para muitos e também nenhuma novidade para nós, mas é mais uma conquista. Quem tem prematuros ou filhos com alguma dificuldade/ atraso no desenvolvimento percebe o quanto estas conquistas são importantes. Nascer 3 meses antes do tempo pode trazer muitas sequelas no desenvolvimento de uma criança e por essa mesma razão, os bebés prematuros costumam ter um acompanhamento mais constante e rigoroso até pelos menos aos 6 anos. As escalas de avaliação valem o que valem, nós sabemos, mas também sabemos que muitas vezes só podemos ter a confirmação de maior parte dos diagnósticos depois de as aplicar. Hoje recebemos os resultados da avaliação da psicologia e não poderíamos estar mais orgulhosos e agradecidos pelos resultados. Está tudo bem. Nós que lidamos diariamente com os nossos filhos, vemos muita coisa, mas às vezes também não queremos ou preferimos não ver, por isso que alguém de fora nos apresente resultados normais, é uma gratificação. Não significa com isto, que esteja à espera que no futuro, sejam os melhores alunos da sala ou que apareçam nos famosos quadros de honra. Não. Tem muito mais valor que isso. Significa que estamos a rumar no caminho certo, que estamos a criar crianças felizes, que brincam, que se interessam e que aprendem. Que apesar das suas 27 semanas de nascimento, conseguiram ultrapassar as dificuldades, até agora! 

Da praia para o campo!

Nasci e vivi no campo, mas sempre fui miúda de praia, apesar de não ter praticado nenhum desporto aquático além da natação. Moramos no meio dos três mundos, cidade, campo e praia e cada vez mais penso que é um luxo podermos usufruir destes momentos. Hoje, em família,  aproveitámos este dia primaveril de temperatura amena e passeámos pela praia e pelo campo. Tivemos tempo de almoçar à beira-mar, brincar na areia, ensopar os ténis dentro de água (eu) e ainda pegar na enxada e ajudar a avó na horta. 

Amanhã começa uma nova semana. Apesar de nunca descansarmos com três crianças, a liberdade de um fim-de-semana bom, dá-nos energia para enfrentar a rotina. 

Um beijinho,

Joana 

Reviver a minha infância...

Quem não se lembra o quanto nos divertíamos a jogar à macaca e a saltar ao elástico, construíamos barcos, chapéus de papel e quantos queres. Os tempos eram outros e entretiamo-nos com muito pouco durante muito tempo. Com isto, não quero dizer que éramos mais felizes que eles agora, mas era diferente, interagíamos mais e inventávamos muito. Uma destas tardes com os filhos em casa, lembrei-me desses tempos e construi um quantos queres para eles. Ainda o consegui fazer! Os miúdos escolheram as cores e com uns mini autocolantes que já tinha, da Tiqueta.pt colocámos por dentro. Só vos posso garantir que foi diversão total e que adoraram. No dia seguinte até levaram para a escola para ensinar aos amigos. 

Quem já experimentou a fazer com os filhos, este tipo de brincadeiras?

O dia mais triste do ano!

Diz-se e escreve-se por aí que hoje é o dia mais triste do ano “Blue Monday”. Não sabia, nem nunca tinha ouvido falar, até porque me parece bastante precoce que a 350 dias para o final do ano, possam afirmar que hoje é o mais triste. Não era mal de todo, que a partir de hoje, os dias fossem apenas de felicidade, mas pensando bem, assumo que Janeiro tem tudo para ser um mês difícil. O mês depois das festas, em que muita gente gasta o que tem e o que não tem, o mês mais frio do ano e principalmente o mês que é considerado como um recomeço, onde todos nós pedimos desejos, prometemos resoluções e mudanças, que na prática pouco ou nada acontecem. No dia 2, é porque ainda não houve tempo, deixamos para a semana seguinte e quando chegamos a dia 15, uma segunda-feira, depois de um fim de semana que sabe sempre a pouco, caímos na real e deprimimos. E quem sabe, até será bom, pelo menos para despertarmos e não pensarmos que a mudança de ano é um reset e que a única forma de combater a tristeza é sorrir, sorrir para as coisas simples da vida! 

Uma boa semana!

Um beijinho,

Joana

Parabéns meu amor!

Somos daqueles casais com relações imperfeitas e interesseiras aos olhos dos outros, mas mais que perfeita dentro dos nossos corações. Já são 8 anos de uma verdadeira aventura com altos e baixos para equilibrar a balança, mas desde início, que o que não nos separa, torna-nos mais fortes. Formámos a nossa família e a aventura continuou sem nunca desistirmos.

Obrigada pela tua presença na minha vida. Deste-me o melhor que alguém pode desejar, os filhos.

Obrigada por me limpares as lágrimas nos dias em que não aguento mais contê-las.

Obrigada pela segurança que me dás nos teus abraços e beijos profundos.

Obrigada por me amares diariamente e nunca te deitares sem aquele abraço ou beijo de boa noite.

Obrigada pelo número de vezes que pronuncias as palavras “Te quiero”. 

Parabéns meu amor!

Que festejemos o teu aniversario juntos e felizes, durante muitos e longos anos!

Três meses depois da cirurgia, será que valeu a pena?

Como sabem, o Dinis foi operado para retirar os adenóides, fez agora 3 meses. Não era daquelas cirurgias urgentes, para ontem, porque apenas tinha os adenóides ligeiramente aumentados, sem perda auditiva nem apneia do sono, no entanto, incomodativo para quem lidava com ele e com certeza para o  próprio. Todos os invernos, o Dinis passava o tempo com muco amarelado (o famoso ranho) a correr, ao ponto de pedir para lhe lavarmos o nariz com Rhinodouche, duas vezes por dia (quem já experimentou, sabe que apesar de milagroso, não é muito agradável), ressonava, já para não falar das infecções respiratórias que fazia. Agora, que passaram 3 meses de uma cirurgia, que aos olhos de alguns, talvez não fosse necessária, só posso afirmar que o Dinis melhorou em muito a sua qualidade de vida. Nunca mais voltou a ter ranho amarelado, dorme que nem um anjinho, sem qualquer ruído e para maior agrado, a educadora notou diferença no tempo de concentração/ atenção, que aumentou significativamente durante as actividades. Antes raramente conseguia terminar uma actividade a tempo e agora já consegue. Dos três, sempre foi o que dormiu melhor, isto é, o que acordava menos vezes durante a noite, mas de certeza, que tinha um sono com pouca qualidade e não descansava o suficiente. 

A decisão de operarmos um filho, nunca é fácil, principalmente, quando não é um caso de vida ou morte, no entanto, algumas vezes, nem sempre, pode fazer bastante diferença no seu desenvolvimento, principalmente se estiver com perda auditiva. Possivelmente, se não trabalhasse na área e não tivesse consciência das consequências da hipertrofia dos adenóides, não teria optado pela cirurgia, para evitar uma anestesia geral, mas não me arrependo em nada e estou agradavelmente satisfeita com os resultados. 

Estou farta....

À mesa do pequeno almoço, que mesmo poucos minutos depois de acordarem, parece um campo de batalha de palavras que vão e voltam em direções diferentes, e onde se acrescentam as queixinhas: “oh, mãe, o mano chamou-me cocó... bebé.... feio... gordo”, o Diego, um “pica-miolos” com o dom da palavra, quem o conhece não me deixa mentir, começou por chamar bebé ao Dinis, que por sua vez, choraminga ofendido. Mas a Maria, que está sempre atenta aos comportamentos dos irmãos, no caso de sobrar para ela, faz aquele ar sério, de olhos abertos e sem pestanejar e diz: “estou farta Diego, estou farta”! Claro que contado não tem o mesmo impacto, mas vocês imaginem aquele ar que um adulto coloca quando repreende uma criança (possivelmente eu) e o Diego estupefacto com as palavras da irmã. É cada vez mais  o nosso dia a dia, palavras soltas para se irritarem uns aos outros, conversas que terminam sempre em pequenas ofensas, quando não são festinhas de amor, muitas, muitas queixinhas e pouco, muito pouco silêncio. 

O primeiro look do ano!

Não posso negar que adoro moda infantil e que adoro ver irmãos todos a fazer pendant. Às vezes, tento fazer  uma ginástica mental em pensar o que vestiria aos rapazes se não os vestisse de igual, mas nem consigo imaginar. Azul para um e laranja para outro, calças largas ou jardineiras?! E depois o irmão quer o que o outro tem! Acho que, só mesmo quando eles escolherem a sua própria roupa e decidirem que não querem andar igual é que vou respeitar a decisão. Até lá, poupo tempo e dor de cabeça, porque facilita muitíssimo que se vistam de igual. Assim como também ajuda a não cair em tentação nas milhentas roupas giras disponíveis para menina. 

Mas para começar o ano vestiram-se amarelo, sem saber se dava sorte ou azar, porque não ligo a nada dessas coisas, mas porque gostei muito deste conjunto de jardineiras para menino e saia de alças para menina. No entanto, agora que estava a escrever o post, já fui ao amigo Google que diz que vestir amarelo significa dinheiro e animação. Um bom presságio para começar o ano! 

Jardineiras e saia de alças 
Baby B

Um beijinho,

Joana Reis

A primeira noite da Maria na casa de uma amiga

Já dormiram várias vezes na casa da avó, o Dinis também já ficou uma noite com o tio, mas até agora, nenhum mais tinha demonstrado vontade de ficar a dormir na casa de alguém. Até ao dia 30, em que uma das madrinhas, assim na brincadeira, pergunta à Maria se ela queria ir dormir com a C, que tem 7 anos. Para nosso espanto, respondeu logo que sim. Ainda tentei explicar-lhe que eu não iria, que não estaria nenhum de nós, quando ela chorasse durante a noite (é rara a noite que não se levanta para ir para a nossa cama), mas estava convicta que queria ir. Apesar de ter ficado contente com toda aquela confiança e independência, preocupou-me o facto de haver a possibilidade dela acordar a chorar durante a noite, terem de trazê-la ou termos de ir buscá-la. Mas não tinha motivos para negar esta aventura aos 4 anos. Passei a noite um pouco em claro com a preocupação de que me ligassem, mas para espanto de todos, a Maria adormeceu sem choros, não acordou uma única vez (também se deitaram tarde) e de manhã nem quis que a fosse buscar mais cedo. Em relação ao comportamento, apesar de já saber, é completamente diferente de quando está com os irmãos. Torna-se mais faladora, brinca mais à vontade e de forma mais independente. Mais um sinal de que os filhos criam asas e de que não devemos impedi-los de crescer, mas sempre com supervisão. Agora só falta o Diego ter essa experiência, mas sinceramente, dos três é aquele, que tenho mais receio, porque neste momento, tenho quase toda a certeza de que vai acordar a chorar pela mamã.

E os vossos, já dormiram com algum amiguinho(a)?!

Bem-vindo 2018!

Depois de tantos comentários positivos a algumas fotos da nossa sessão fotográfica caseira, de final do ano, acho que não poderia guardar só para nós as restantes. De facto, a indumentária faz toda a diferença, mas e o estilo destes três pequenotes?!

Em relação à última noite do ano, passámos em casa com amigos com filhos e foi uma grande animação. As crianças aguentaram-se acordadas até ao ano 2018 e ainda conseguimos ver um pouco do fogo de artifício da cidade de Faro. Brindámos ao novo ano, na esperança que seja sempre melhor que o anterior, mas se fosse igual, já não seria mau! 

Feliz ano 2018!