Ter irmãos

Os irmãos aparecem nas nossas vidas quase sempre sem termos muito voto na matéria, são os pais que decidem se querem um ou mais filhos. Parece que aparecem apenas para nos “roubar” o amor dos pais e para quererem os nossos brinquedos, mas depois percebemos que afinal, o amor não se divide, mas que se multiplica e que os briquedos podem ser partilhados, que os dele podem ser meus, enquanto os meus são dele. 

 

Ter irmãos é ter cúmplices, é saber qual o melhor momento para fugir ou fazer a tal asneira, apenas através de um único olhar ou sorriso. 

 

Ter irmãos é sentir na pele sentimentos contraditórios, agora te amo, agora te odeio. É passar de herói a vilão num pequeno instante. 

 

Ter irmãos é aprender a perdoar, perdoar sem cobrar, perdoar sem grandes justificações, só porque sim.

 

Ter irmãos é ter sempre alguém com quem partilhar as nossas alegrias e as nossas raivas, é ter sempre alguém com quem jogar às escondidas, ao jogo do galo ou até ao dominó.

 

Ter irmãos é não saber o que é estar sozinho.

 

Ter irmãos é a melhor herança que os nossos pais nos podem deixar. 

 

Feliz dia dos Irmãos!

 

 

 

 

 

 

 

Mudámos a rotina do banho

Ter tempo individual para cada filho é a tarefa mais complicada para os pais de muitos filhos, principalmente se forem gémeos. Falo por mim, cada vez que penso em fazer qualquer actividade com um individualmente, fico com remorços por não estar com os outros. Por isso, ando sempre à procura de alternativas, nem que seja temporárias, de forma a passar mais uns minutinhos com cada um deles. Desde a fase em que começaram a sentar-se sozinhos, que o banho foi sempre em conjunto. Banheira meio-cheia, brinquedos e muita diversão, mas com o passar do tempo, a banheira tornou-se apertada, discutem mais do que brincam e estava na altura de mudar algo. Resolvi começar a dar o banho individualmente, sem nenhum dos irmãos por perto. Não há água na banheira nem patinhos a flutuar, mas há uma conversa entre mãe e filho(a), sem interrupções nem interpolações. O certo é que tem resultado e eles próprios, quando falo em banho, já respondem “um de cada vez, mamã”. Tornou-se um momento só nosso, onde cada um deles se sente como filho(a) único(a). Não posso negar que a logística de ter os três na banheira seja mais fácil, mas só de pensar na cara de felicidade de cada um deles por ter a mamã só para ele(a), compensa todo o tempo e trabalho. 

 

 

 

 

Fotografias que marcam #6

Cada vez que penso nas viagens que fizemos, lembro-me destes dias passados em Cadiz. Foi a primeira viagem das muito poucas (infelizmente) que fizemos com os três. Quando pensamos em viajar com eles, há mil e uma desculpas para desistir de imediato, a logística, o preço dos hotéis e a distância são as primeiras coisas que nos vêm à cabeça. Por isso, nesta altura devíamos estar mesmo a rebentar por sair de casa, tinham os trigémeos 6 meses, tinham iniciado as primeiras sopas, ainda nem se aguentavam sentados e nós marcámos hotel e rumámos a Cadiz. Uma loucura! Ficámos hospedados num Aparthotel em Puerto de Santa Maria, Los Jandalos Vista Hermosa, que tinha uns jardins e piscina. Não houve tempo para grandes fotos, aliás temos muito poucas, nem me recordo muito da cidade, mas recordo-me que quebrei a rotina e que aliviei a cabeça. Marcou-nos especialmente pela aventura, pela nossa capacidade de ultrapassar as dificuldades, de gerir três bebés sem a panóplia de equipamentos e acessórios, porque só levámos mesmo o essencial e também porque foi nessa altura que mudámos os trigémeos para o seu quarto. O apartamento tinha dois quartos e já nessas noites, dormiram separados de nós. De certeza, que refilei imenso durante esses dias, que nunca mais viajaríamos, que dava imenso trabalho,etc,etc, mas essa parte não me lembro, por isso vale sempre a pena, mesmo quando pensamos que não vamos conseguir ou gerir os horários das sopas, das papas e das dormidas, fora do ambiente habitual. 

 

E vocês, viajaram com o(s) vosso(s) filho(s) bebé(s)?

 

 

 

 

 

 

Um programa em família que nunca desilude

A primeira vez que fomos com o trio, foi há dois anos, quando tinham cerca de 18 meses e já na altura adoraram, apesar de não terem aproveitado os carróceis e piscinas. Este ano, o Zoomarine repetiu a promoção para residentes algarvios até ao final de Maio e eu que já andava com a meteorolgia debaixo de olho, organizei tudo para irmos no sábado, em que se previa um dia de calor. Não falharam e esteve um dia fantástico com uma temperatura amena para assistir aos espectáculos e dar uns mergulhos nas piscinas. De ano para ano, o Zoomarine tem aumentado as suas atracções e um dia já se torna apertado para visitar e usufruir do espaço. Excusado será dizer que adoraram o espectáculo dos golfinhos, mas as acrobacias na Baía dos Piratas, não ficaram muito atrás nas preferências. Um programa adequado para todas as idades, com escorregas para pequenos e grandes, espectáculos animados e muitos animais para a criançada delirar é o que se procura para um dia inesquecível. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fotografias que marcam #5

Uma das coisas que me perguntam mais vezes, é como fazia para alimentar os três, se choravam todos ao mesmo tempo ou se já nasciam ensinados a saber esperar. E de facto, apesar de termos vivido em regime militar durante basicamente dois anos, com horários muito rígidos, muitas vezes a “coisa” descontrolava-se e entravam num pranto ensurdecedor. Já seria uma hora de sorte, se tivesse uma ajuda comigo, mas mesmo assim, sobrava sempre um para alimentar. Tentei sempre aproveitar o momento da alimentação para dar colo um a um e contemplar apenas aquele filho, muitas vezes abanando uma espreguiçadeira em cada pé. Mas nos momentos aflitivos, em que mal dava tempo para preparar leites, tinhamos de ceder e algumas vezes, dêmos biberão a dois ao mesmo tempo. Não é fácil, principalmente se forem como dois deles, que se engasgavam com facilidade, mas com a prática lá se consegue, aliás, acho que em situação de desespero, consegue-se tudo. 

 

 

 

Não sabem o que andam a perder...

Se não têm instangram e pior, se têm e não nos seguem aqui, não sabem mesmo o que andam a perder. Os meus filhos, após as mil uma birras da manhã, ora porque não querem sair da cama, ou porque não se querem vestir ou simplesmente porque querem deixar-me com os cabelos em pé (não é muito difícil), querem sempre tirar uma fotografia nas escadas. Assim que eu digo que vamos vestir as batas, gritam de imediato que falta tirar a fotografia. Ás vezes, ainda há direito a umas dentadas ou chapadinhas de amor entre eles, por causa do lugar, mas geralmente até corre bem e até tem sido uma forma de tranquilizá-los antes de entrarmos para o carro. Não insisto, nem obrigo mas eles já não querem ficar de fora. Uma recordação que fica e muitas ideias para looks do dia-a-dia, práticos para ir para a escola e na maior parte das vezes muito em conta. Já houve uma fase em que fotografava o look escolhido no dia antes, quando deixava a roupa em ordem para a manhã seguinte, mas assim vestidos, com algumas palhaçadas à mistura, tem muito mais piada, não acham?!

 

 

 

 

 

 

 

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Tubarões à solta

Felizmente, a temperatura melhorou este fim de semana, o que permitiu uma ída à praia molhar o pezinho (a água não está para mais) e brincar muito na areia. Os miúdos cada vez mais apreciam as brincadeiras na praia, pá e balde na mão e está passada a tarde. Aproveitámos o dia para estrear os fatos de banho mais giros deste Verão, que foram amor à primeira vista do Diego, que é assim a criança mais fanática por tubarões. Não havia como dizer não a este conjunto Sal e Pimenta. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Rota das Tapas na nossa cidade!

Para o equilíbrio da família é tão importante os programas infantis como os programas para os pais, onde podem incluir ou não, as crianças. Por isso, nada de perder esta edição da Rota de Tapas, pela primeira vez na capital Algarvia, entre 11 a 28 de Maio, com 18 restaurantes participantes a colocarem os sabores algarvios à mesa. Podem provar a tapa  que representa cada restaurante, acompanhada por uma cerveja Estrella Damm, pelo valor de 3 euros.

 

O roteiro, com os restaurantes e respectivas tapas, pode ser consultado aqui: 

                                                                                                                Rota das Tapas

 

 

 

Fotografias que marcam #4

A Misha é uma gata persa, gentilmente oferecida por uma paciente, e faz parte da nossa família há 7 anos. Quando eu engravidei, foi a primeira a presentir; mesmo antes de eu saber que estava de esperanças, tomou posse da minha barriga e sempre que me sentava ou deitava, subia logo para cima. É evidente que quando o trio saiu do hospital, tivemos algum receio em relação a alguns comportamentos que a gata pudesse ter, ao sentir ciúmes e também pela quantidade de pêlo que costuma deixar. Não evitámos o contacto, nem tomámos precauções extras e ela adaptou-se num instante aos bebés. Nunca se aproximou demasiado deles, mas também não deixava de andar por perto, à excepção dos momentos em que choravam, principalmente se fosse a Maria. Sempre teve uma preferência notória pela princesa da casa, possivelmente por ter um choro muito, muito estridente (ainda tem), que se assemelha à frequência do miar do gato (quase que nos rebenta os tímpanos). Nesta foto capturei um momento desses, em que a Maria chorou, a Misha foi para cima, acalmando-a, e para a foto ficar mais uau, ainda abriu a boca, tipo leoa a proteger a sua cria. Os animais são realmente incríveis.

 

 

Sítios onde queremos voltar...

Finalmente, hoje consigo mostrar-vos um sítio fantástico que conhecemos há uma semana. Vila Monte Farm House é um hotel no Algarve, em Moncarapacho, um ambiente rural mais próximo da serra do que do mar, mas com um jardim maravilhoso e uma comida fantástica. Nós fomos apenas ao restaurante, para almoço e adorámos. Os miúdos brincaram quase todo o tempo no jardim, enquanto nós saboreamos um almoço entre amigos. As fotografias falam por si.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Dinis, Maria e Diego

 

Calções e vestido Zippy

 

Camisolas Primark

 

 

Mãe

 

Calças Zara

 

Camisa Bershka

 

Sapatos Rockport

 

 

Desejos para o Dia da Mãe

O Dia da Mãe está mesmo aí à porta e apesar de o ser todos os dias, espero passá-lo com os meus filhos, rodeada de beijinhos e abraços, felizmente, como quase todos os dias. Mas como as mães também têm sempre falta de mais alguma coisa e não se importam nada de receber uma prendinha do pai dos filhos, aqui deixo as minhas preferências, assim como não quer a coisa, para facilitar a escolha. 

Pulseira Tous

Ténis Adidas Gazelle

Fato de banho Trendy Bazaar

Brincos Omnia

Mala Companhia das Cestas

Fotografias que marcam #3

Quando se é mãe de trigémeos, das primeiras coisas que nos passa pela cabeça é a palavra praticidade, ter um espaço adaptado a três bebés, sem grandes complicações, com tudo à mão e principalmente escolher roupa prática. Na lista da maternidade não existe espaço para cueiros ou chambres, principalmente se nascem no Inverno, como foi o caso, mas sim, para um número interminável de  bodies e babygrows, de preferência com abertura à frente. Mas como sempre fui muito dada à moda e à roupa mais clássica, com bordados e golinhas, sempre que saíamos, ou seja, íamos ao médico, vestia-lhes uns conjuntos mais rococós. Na altura, não havia a variedade de lojas online, como há hoje, e a Chicco foi sempre a nossa preferência. Esta foto foi tirada na primeira saída de casa, após alta hospitalar, para irmos à pediatra. Só de pensar que os vesti em casa, para chegar à pediatra, despir, voltar a vestir e despir quando chegássemos a casa para não se sujarem (no início tinha esta mania), fiquei cansada. Não seria mais fácil tê-los levado de fato treino?!

 

 

 

 

 

Pelas lendas de Olhão

Este fim de semana além de mais comprido, foi também mais intenso. Tivemos a visita de duas madrinhas do trio e por isso aproveitámos para andar a laurear a pevide e descobrir novos locais e programas. 

Um dos quais, foi fazer o Caminho das Lendas de Olhão, que vivendo logo aqui ao lado, não conhecia. Na zona histórica da cidade existe um circuito muito bem indicado, que passa por cinco praças, onde em cada uma delas está explicado uma Lenda da cidade e respectiva ilustração. Destaca-se a estátua da Floripes e do Menino dos Olhos Grandes, que fazem parte do imaginário dos olhanenses e dos bairros mais antigos da cidade. 

Apesar dos meus filhos terem apenas 3 anos e não compreenderem o significado de uma lenda, divertiram-se bastante, até porque funciona um pouco como uma caça ao tesouro. Cada vez que chegávamos a uma praça, brincavam, pulavam e líamos as lendas principalmente para as amigas que estavam connosco e que eram mais crescidas. Um programa cultural para pais e filhos, ideal para o fim de semana. Melhor ainda, é aliar este passeio ao Brunch de domingo do Real Marina Hotel & Spa , em Olhão que tem uma optima equipa de Babysitting para que os pais possam aproveitar o momento.