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Nem quero imaginar como vai ser...

terça-feira, 29 de janeiro de 2019

Os trabalhos de casa fazem parte do percurso escolar, e desde que não seja em exagero, como o que se vê por aí, 5 fichas de um dia para o outro ou 20 ao fim-de-semana, até concordo com os mesmos. E este fim de semana, já nos “calhou na rifa”, um pequeno trabalho de pesquisa, nada intenso e até bastante interessante. Um tinha de pesquisar e recortar peixes, o outro aves e o outro reptéis. Mas... e o filme que é para fazer trabalhos da escola com eles?!! Um diz que não é assim, o outro diz que a professora disse que era e o outro nem quer fazer... depois um responde pelo outro, o outro chora porque o irmão respondeu e não era a vez dele.... um verdadeiro desastre!! Claro que, com isto tudo, só imagino como será para o ano, quando entrarem no primeiro ano. Terei que fazer os trabalhos de casa individualmente com cada um deles...e longe dos outros para que não respondam!! Já para não falar daqueles comentários que trocam entre eles, quando um sabe e o outro não! Por sorte e espero que assim continue, a escola onde andam, não envia muitos tpc, mas por muito poucos que enviarem, não sei como vou conseguir desdobrar-me.  Têm ideias??!!








A Maria ficou doente e hoje, como já era expectável, teve de ficar em casa. Eu não fui trabalhar e ficámos as duas, que às vezes até sabe muito bem, ter um filho apenas para mimar e cuidar. Mas e os irmãos?! Pois, essa é a parte mais difícil destes dias em que um fica doente. Há sempre um, ou dois, como hoje, que chora porque quer ficar. De coração encolhido do tamanho de uma azeitona, expliquei-lhes que a mana é que estava doente, que os meninos que não estão, vão para a escola.... que eles são todos diferentes e que por um ficar, não têm de ficar todos. A minha vontade era abraçá-los e deixá-los todos junto à mim, mas a razão, levou-me para a outra decisão. Foram a chorar e deixaram-me quase a chorar. Não sei qual será a melhor opção ou escolha, mas quando fui buscá-los à escola fiquei satisfeita. Saiu-me aquela “culpa” que as mães carregam em cima dos ombros, porque os vi super felizes. Abraçaram-me com muita força e disseram que estavam muito contentes porque íamos  os três sozinhos à natação. Afinal, acho que hoje, acertei na decisão. Mas, no próximo dia, poderei não acertar! E é assim, a maternidade!




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