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Porque os acidentes não acontecem só aos outros

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

Depois do susto e tudo controlado já consigo falar sobre o assunto. Ontem fomos a uma festa de anos de uma coleguinha da escola do trio. Como sempre, deliraram nos insufláveis e nos saltos descontrolados que conseguiam dar. Nada previa o que estava para acontecer, não haviam demasiadas crianças nem os insufláveis eram gigantescos. Mas aconteceu,... a Maria caiu para fora do insuflavel de costas e bateu com a cabeça no chão. O barulho da queda silenciou todos os convidados e o meu coração parou por milésimas de segundos. Estava ali ao lado, peguei-lhe, abracei-a com força e as pernas tremiam-me. Enquanto foram buscar o gelo, senti a minha filha a adormecer no meu colo e entrei ainda mais em pânico. Fomos para a rua, apanhámos ar, e acalmámo-nos (valha-me o meu marido que conseguiu manter a tranquilidade, deve ser defeito de profissão), nunca permitindo que ela adormecesse. A Maria ficou um pouco apática, talvez do susto, não fez hematoma (o que não significa que tenha sido ligeiro),  nem sangrou. São crianças e os perigos estão presentes em todas os momentos. Não podemos colocá-los em redomas, apesar de ter muita vontade, e temos de deixá-los brincar livremente e explorar,  sempre com alguma supervisão. 
Após a queda tomámos algumas das precauções que se devem ter numa situação destas:
1. Colocámos gelo na zona da batida.
2. Não a deixámos dormir e despertámo-la completamente com conversa, estando orientada no espaço.
3. Bebeu sumo, comeu e não vomitou. Caso vomitasse e/ou adormecesse teríamos chamado de imediato o Inem.
4. Quando a colocámos no chão, notou-se que estava assustada, mas foi brincar muito calmamente.
5. Deixamo-la dormir cerca de 15 minutos no carro depois da festa e à tarde já estava completamente restabelecida.
6. Durante a noite fui várias vezes ao quarto para ver se estava bem.

Agora que já passou, tenho de controlar o meu medo e ansiedade. Eu que até me considerava uma mãe relaxada, hoje já me senti mais protectora e insegura. Sempre tive medo das quedas dos sofás e das camas e das brincadeiras eufóricas que se criam entre três irmãos, mas.... quando menos esperamos, pode acontecer! 

 

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