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Feliz com a escolha que fizemos

quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Nas últimas três semanas, parece que os meus filhos engoliram pilhas duracell ou encarnaram diabinhos. Não correm, voam, não falam, gritam, voltaram a implicar e a bater uns nos outros e para piorar ligeiramente, o Diego parece que entrou numa adolescência da infância. Confronta-nos, responde-nos, quase como qualquer adolescente dos seus 12 anos. Decidimos tomar algumas atitudes em relação a este comportamento, mas não tendo sido suficiente, resolvi pedir ajuda na escola, apesar de lá se portar bem. Ser mãe de trigémeos, ensinou-me a prevenir o caos e a antecipar tudo para evitar atitudes mais drásticas. Estou ciente que a educação deve ser dada pelos pais, mas como grande parte do tempo deles, é passado na escola, ninguém melhor para conversar com ele, do que pessoas exteriores à família, que tanto gosta e respeita. A verdade é que, apesar de continuar travesso como sempre foi e será, a consciência dele em relação aos seus comportamentos incorrectos aumentou. Tem evitado certas atitudes, e quando as toma, pede desculpa mais rapidamente ou pelo menos apercebe-se de que errou. Sei que haverá ainda, muitos dias maus e outros melhores, que são fases que vão e voltam mas fico satisfeita por poder contar com a ajuda da escola para solidificar algumas regras, quando nós pais não conseguimos fazer sozinhos. Entregá-los diariamente, sem vir de coração partido, porque correm de alegria para entrar na escola, tranquiliza qualquer pai e/ou mãe. E nesta altura, em que ainda se ouve casos de maus tratos a crianças em creches e jardins de infância, só posso estar grata e feliz pela escolha desta escola, pelo menos por enquanto. 



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