Tinha tudo para ser perfeito, até 2 dias antes do Natal. Os miúdos já deliravam com a noite em família e com a chegada do Pai Natal, mas a avó apanhou uma gripe horrível que a deixou completamente de cama, o que fez com que eu me tornasse a matriarca da família, a única mulher a ter que preparar tudo para a grande noite e dia. Tudo relativamente orientado, sobremesas encomendadas e receita de bacalhau a postos, a Maria e o Dinis ficaram com otite. Menos mal, que as crianças têm uma energia inesgotável e de reserva para aqueles dias menos bons. O Pai Natal nao entrou em casa, mas deixou as prendas à porta e aí, apesar de não ter sido dos melhores Natais, a magia aconteceu, o brilho nos olhos por receberem o presente pedido, a felicidade das crianças é mesmo única e indescritível. No dia de Natal continuámos em casa e no dia 26, quando pensávamos aproveitar para passear em família, o Dinis começa a vomitar sem parar, até ficar mesmo apático. Directamente para as urgências, umas horas a soro e novamente a encher-me de orgulho por ser tão corajoso e suportar a colocação do catéter e afins (sem qualquer sedação).
Não foi um Natal ideal é apesar da pouca saúde, sou grata por o termos passado e continuarmos por cá para receber o ano 2018!
E o vosso?!
Beijinho,
Joana Reis
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