Não duvido que educar seja uma das tarefas mais difíceis que temos nas mãos, e assumindo-me como uma aprendiz neste tema, porque todos os dias cometo erros e aprendo mais um pouco, há coisas que ainda se dizem às crianças, que racionalmente já não deveriam ser ditas. Pois, ainda ontem ouvi uma avó a dizer ao seu neto que não podia mexer nas bonecas da irmã porque os meninos não brincam com bonecas e bonecos... como assim?!! O miúdo ainda respondeu à avó que não fazia mal, mas a avó insistia nessa ideia. Mas será que este menino em adulto não poderá cuidar do seu filho?! Será menos homem por isso?! Eu compreendo que quem tem só filhos meninos, possivelmente não compre bonecas para brincarem e quem tem meninas, não compre carrinhos, mas na presença de todos os brinquedos, porquê este incentivo à diferença?!E num dia como o de hoje, de luto pelas vítimas de violência doméstica, questiono-me se estas afirmações e se estas diferenças, criadas pelos adultos, não promoverão um pouco esta violência. É mesmo muito triste, assistirmos a estas mortes, mas mais que lamentar-nos das vídas perdidas, devíamos pensar no que podemos fazer de diferente para que os nossos(as) filhos(as) não passem por isso, daqui a uns anos! Educá-los para a igualdade penso que seja um dos passos!
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Como existem alguns centímetros de diferença entre a Maria e os manos, cada vez somos menos abordados na rua com comentários mais ou menos agradáveis, mas um dos que mais ouvimos é "quando eram pequeninos deviam dar muito trabalho!". Pois, não! Enquanto eles foram pequenos, eu mudávamos 24 fraldas por dia, dávamos no mínimo 18 biberões por dia, punhamo-los a dormir, e apesar do cansaço, não nos queixávamos. Nessa altura cuidávamos de três bebés, mais choro menos choro, tudo era controlado. Agora com 3 anos, perdemos o controlo constantemente, as birras são infinitas, por tudo e por tudo, e a nossa tarefa tornou-se bem mais difícil, EDUCAR. Nesta casa em que regras são muitas, a rotina é o mais importante, a partilha é diária e a paciência parecia não ter limites, nada está a resultar. Todos querem o mesmo brinquedo, mesmo que seja igual, querem colo, todos querem apagar a televisão, acender a luz, que seja a mãe a vestir, a dar de comer, a dar o banho, enfim... uma série de escolhas impossíveis de permitir a todos. E como aplicamos a parentalidade positiva? A qual fazemos a vontade? Ou não fazemos a nenhum e deixamos os três a berrar!? Parece que passo o dia a jogar Trivial e não consigo ganhar nenhum queijinho, porque a cada 60 segundos tenho de dar uma resposta e nunca consigo satisfazer os três. Por isto, e por mais algumas, agora é muito mais difícil!
Jardineiras Zara
Todas nós, antes de sermos mães, criticámos em momento algum, num restaurante ou shopping, a atitude de alguns pais com os filhos perante situações de birras. Mas depois de o sermos, e perante situações difíceis de mal comportamento, não sabemos se havemos de castigar, bater ou se uma simples conversa resultará, Por ter tantas dúvidas, e por ser mãe de trigémeos, recorri a uma pesquisa sobre parentalidade positiva. Agir de acordo com os princípios deste "modo de vida", chamemos-lhe assim, faz todo o sentido, mas que no meu caso não está a ser nada fácil de aplicar. Costumo acompanhar o blog Mum's the boss, que me ajuda imenso. Qual a boa notícia? A autora Magda Dias vem a Faro dar formação sobre parentalidade positiva. Para minha tristeza, não poderei estar presente, mas vocês mamãs, que entram em desespero com as birras dos pequenos de casa, que facilmente levantam a mão (assim como eu!) em situações de asneira, ou que simplesmente quer conhecer outras formas e opiniões sobre educação, não percam!!