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Podiam ser os meus filhos....

sexta-feira, 21 de abril de 2017

Ainda sobre o tema da polémica, a vacinação, dei por mim a pensar, que poderia ser eu a estar na posição daquela mãe. Não vou discutir sobre a importância da vacinação, até porque há milhares de estudos que já o demonstraram, mas vou reflectir sobre as situações em que o risco de vacinar existe. Aconteceu igualmente connosco e com os nossos filhos. Perante a programação do plano de vacinação, foi-nos colocada a questão em dar a vacina Rotavírus, que de facto, não é obrigatória, mas é aconselhável. No entanto, de acordo com o historial da Maria, em que nasceu com uma suspeita de NEC (enterocolite necrosante neonatal), por prematuridade, não nos foi aconselhável vacinar. Perante esta situação, decidimos não vacinar nenhum e tratar todos por igual. Ambos os pais, somos profissionais de saúde, relativamente bem informados, a favor da vacinação mas no momento nós só queremos evitar o sofrimento dos nossos filhos e pensamos no aqui e agora e nunca que daqui a um ano ou dois possa existir um surto de diarreia e que aquela percentagem de 1 em milhares ou até milhões, poderá calhar-nos a nós. Acho que ninguém duvida que haja alguém no mundo que queira melhor aos filhos, que os próprios pais, e que todas as decisões que são ou foram tomadas, foi na altura o que achavamos ser o melhor para eles. Se agora tomaria a mesma atitude em relação à vacina do Rotavírus?! Talvez não, talvez decidisse vacinar o Diego e o Dinis. 
 

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