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Se pudesse acabava com estas viagens...

terça-feira, 24 de julho de 2018

Se eu tivesse alternativa e/ou possibilidades mudava de casa, dependendo da localização da escola dos meus filhos, só para poder ir buscá-los a pé. Já nem digo, levar, porque de manhã, salvo um dia ou outro, as coisas até correm bem. Devem estar mais relaxados, ou então ainda nem tiveram muito tempo para acordar. Mas à tarde, nem vos conto! Tiram-me anos de vida, nestes 10 minutos de viagem, nem quero imaginar se fossem 20, 30 ou 60 minutos. Há alturas em que parar o carro resulta, como já vos contei por aqui, mas há outras vezes, que parece que nada faz efeito. Paro o carro, avanço e recomeçam os gritos, os beliscões, etc, etc.... Agora já nem é tanto a violência física, mas sim a implicância, tipo “pica-miolos”, principalmente a Maria, que está na ponta e consegue perturbar o ambiente. Mas não significa que seja sempre ela, porque a “vantagem” de ter três, é que há sempre algum que está num mau dia. Só peço que continue a ter alguma sanidade mental para conseguir conduzir em segurança e abstrair-me dos problemas entre eles!






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A química das cores

quinta-feira, 19 de julho de 2018

No fim de semana passado, que o tempo não estava assim grande coisa, dedicámo-nos às experiências. Com a correria dos días, cada vez mais, privilegiamos brinquedos mais práticos, que os miúdos possam brincar sozinhos enquanto nós preparamos o jantar, colocamos máquinas a lavar e fazemos os mil afazeres da casa, ou apenas porque queremos sentar o rabo no sofá, durante uns 5 minutos. Essa é a verdade, e também de mim, falo. Por essa razão, escolher de vez em quando um jogo de experiências, de troca de partilhas que junte a família à mesa de mangas arregaçadas, é uma óptima opção. Desta vez, experimentámos um jogo “A química das cores” da Clementoni, que apesar de não ser propriamente indicado para a idade do trio, conseguimos realizá-lo de forma a que compreendessem como se consegue pintar os tecidos da roupa que vestimos, assim como de onde vêm essas “tintas”.
Com crianças mais crescidas seria ainda mais interessante, recolher os extractos vegetais à sua escolha e personalizar uma roupa. 

Fica a dica e as imagens desta manhã muito bem passada!!
















Chegamos ao final do ano lectivo e deparamo-nos com capas, dossiers, folhas, cartolinas, livros e afins, cheios de verdadeiras “obras de arte” dos nossos filhos. Pode até ser um risco ou uma garatuja, mas foi a primeira vez que pegou num lápis de cor. Mudamos a folha, encontramos uma espécie de vagem de ervilha, mas diz lá, escrito pela educadora, que desenhou a mamã, pela primeira vez. A primeira vez que desenhou a figura humana, outra vez que escreve uma letra, outra que escreve o nome e quando damos por isso estamos a babar em cima dos trabalhos e queremos guardar tudo. E ponha o dedo no ar, quem aos 20 anos, não gostou de vasculhar as coisas na casa da mãezinha e encontrar notas, cadernos de apontamentos, composições livres, ditados com zero ou vinte erros.... Mas, se guardarmos tudo ano após ano, onde colocamos tanta coisa?! Saímos de casa para haver espaço para o material dos últimos 15 anos lectivos, no mínimo, multiplicado pelo número de filhos?! Como fazem, minha gente?!! É que, o monte de sabedoria dos meus filhos, ainda agora começou, e já está a acumular-se porque não fui capaz de me desfazer de nada. 

Há várias hipóteses:

- Guardar fotografias, se possível todas formato digital e as preferidas, as de grupo, também em formato de papel.

- Guardar as avaliações de todos os trimestres num dossier, ou simplesmente a avaliação final de cada ano lectivo. 

- Durante a creche e pré-primária, guardar três desenhos à sorte, por cada ano, ou caso prefiram, escolher três desenhos que gostem mais.

- Na fase da escrita, acho que faz sentindo guardar a primeira vez que escreveram o nome e depois um texto por cada ano lectivo, para vermos a evolução, que deve ser incrível!! 

- E por fim guardar todos os trabalhos incríveis em 3D e as experiências electrónicas que os paizinhos fizeram, para quando naquela idade difícil da adolescência, nos atirem à cara que tiveram más notas porque nunca fizemos nada por eles, nós mostrarmos esses trabalhinhos.

Digam de vossa justiça, que tipo de mães são, as que guardam tudo, as que escolhem e organizam ou as que jogam tudo fora?? 




Hoje num contexto de brincadeira com rimas, pela primeira vez saiu um palavrão ao Dinis. E não daqueles que às vezes nos possam escapar em casa numa situação de stress, como m...da. Para começar foi logo à grande, razão para me deixar em apneia, sem reacção por milésimas de segundos e capaz de furar a terra como uma toupeira, caso alguém tivesse ouvido. Ah, e tal mas estava a jogar e a explorar os sons e palavras! Pode ser, mas para a verbalizar é porque já a ouviu. E é óbvio, que faz parte do desenvolvimento, e que isto está apenas a começar, porque estando em contacto com miúdos grandes, aprendem tudo o que é bom e tudo o que é menos bom. E nessas alturas, o que devemos fazer?! Bem, na minha ignorância e sem ler nada sobre o assunto, ignorei e mudei de assunto. Não repreendi, não chamei a atenção de que palavras feias não se dizem, apenas passei à frente sem valorizar. Dessa forma, não criei aquele bichinho do fruto proibido e da vontade em repetir uma asneira porque é engraçado! Vamos ver se resulta, pelo menos durante uns tempos.  E vocês como reagem ou reagiriam?




Depois de um Junho com frio e chuva pelo meio e um Julho tímido na primeira semana, lá tivemos um verdadeiro fim-de-semana de Verão, com uma noite de sábado quente, um domingo de praia sem vento e águas calmas e ainda frias (por enquanto). Soltámos as feras na areia e a verdade é que se divertiram e brincaram como se não vissem praia há séculos. Foi tão bom! No sábado visitámos a Praia da Terra Estreita, petiscámos uma salada de polvo num dos restaurantes de Santa Luzia e ao chegar a casa, houve quem fosse para a cama de pele salgada, por ter adormecido na viagem. Não há problema, os fins-de-semana com sabor a férias tornam-se muito melhores! Hoje, já fomos a mergulhos mais próximo de casa, na Ilha de Faro! 
E vocês, também já foram a banhos?!!




















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Hoje nem era para escrever isto...

terça-feira, 3 de julho de 2018

Hoje estava tudo preparado, ou semi-pensado para que saísse um texto no blog sobre as boas coisas da maternidade, sobre o quanto é bom ser mãe de 3 filhos, sobre o bom comportamento deles durante o dia, e tal e tal, mas.... a tarde correu tão bem (not) que me trocou as inspirações. Segundo dia que me tiram do sério à hora de jantar e na hora de ir para a cama, dá nisso! Já no fim-de-semana, atrevo-me a afirmar  que conseguiram portar-se da pior maneira que já alguma vez se tinham portado, ainda por cima fora de casa. Talvez andemos todos cansados e a precisar de férias para quebrar rotinas, mas estas fases menos boas custam mesmo.... queremos evitar que nos salte a tampa, mas é quase impossível. A loucura de um, transmite-se para os outros e quanto mais eu peço para colaborarem, menos colaboram! É de doidos! A sorte, é que esta zanga passa muito rápido e agora que já desabafei, só me apetece ir espremer aquelas bochechas adormecidas, de beijos demorados! 
Boa noite!!




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