Um dos programas quase obrigatórios do Verão é uma ida aos escorregas aquáticos, quase sempre ao Aquashow, a pedido das manas mais velhas do trio. No entanto, desde que engravidei, quebrámos essa rotina é há dois anos que não íamos. Este fim de semana, foi o dia, e desta vez em modo de família bem numerosa, com os cinco. 
Como a relação do trio com a água está cada vez mais estreita, não tínhamos dúvidas que se iriam divertir imenso, no entanto tínhamos receio que o cansaço e a falta da sesta fosse justificação para inúmeras e variadas birras. Como sempre, as crianças têm o dom de nos surpreender, e apesar de não terem dormido, portaram-se lindamente, divertiram-se, nadaram, aprenderam a flutuar (com braçadeiras) e ainda andaram de escorregas. 
Apesar de não ser um programa propriamente barato, pode ser uma boa alternativa aos dias de praia, com muitas opções de escolha, piscinas, escorregas, carrocéis, espectáculos de animais. Divertimento é garantido. 

 

 

 

 

 
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Dias fantásticos!

segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Os dois últimos dias foram tão bons, que compensaram todos os outros rodeados de benurons, brufens e afins. Conseguimos com alguma prudência, voltar a sair de casa com direito a tudo, almoços fora, festas de aniversário, muita brincadeira e praia. O trio delirou, principalmente com o dia de ontem, na festa de um amiguinho no yuppi kids park, um parque com insufláveis, labirintos verticais e muita diversão. Os três surpreenderam-me bastante quando tentaram exploraram tudo, ultrapassando obstáculos mais e menos difíceis, mesmo com algum medo, principalmente de um escorrega em tubo. Para terminar o fim de semana em grande,  ainda fomos até ao pôr do sol, para a Praia Verde,  que habitualmente parece uma piscina, mas ontem estava com alguma ondulação, como em toda a costa algarvia, este fim de semana. Os três já perderam o medo de entrar na água, no entanto têm algum respeito e não se aventuram sozinhos, o que me agrada bastante. 

 

 
  As duas fotos foram retiradas da página do facebook do yuppi kids park




 


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Que este ciclo termine por aqui...

quinta-feira, 4 de agosto de 2016

Foi preciso chegarmos a pleno verão para os meus filhos ficarem doentes. Passaram o Inverno quase sem intercorrências, mas agora os bicharocos não nos estão a deixar aproveitar as nossas praias. Não tem sido nada de grave, mas são pequenas febres, mal estar, otites, amigdalites que nos alteram completamente o nosso dia-a-dia. Não podem ir à escola, a mãe tem de deixar de ir trabalhar ou tentar mover familiares e amigos para a tarefa de baby-sitting, com a agravante de que nunca ficam doentes ao mesmo tempo. Quem tem mais que um filho ou gémeos sabe que o vírus se vai manifestar 5 dias depois. Andamos há três semanas nisto. Esta semana foi a vez da Maria. Agora que já passou pelos três espero que o ciclo não renove e que o nosso querido mês de Agosto nos traga mais saúde para podermos sair de casa. 

 




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No dia dos avós, perdemos uma avó

terça-feira, 26 de julho de 2016

Hoje podia ter sido um dia muito feliz, mas não o foi. O nosso dia dos avós vai ficar na nossa memória, mas por um mau motivo, a perda da minha avó. 
Conheci e convivi com os meus quatro avós. Não cresci diariamente com eles, mas passámos muitas horas juntos, que deixaram marcas na minha infância e na minha memória. Hoje perdi a minha avó, talvez a que mais presenciou a minha infância e o meu crescimento, assim como eu presenciei a evolução da doença no seu corpo, a doença de Alzheimer. 
Cada vez mais os avós têm um papel menos secundários na vida dos nossos filhos e eu só posso agradecer por isso. A ideia formatada de que os avós apenas estragam a educação que os pais dão aos filhos (salvo algumas excepções), está a cair em desuso, até porque muitos deles são quem educa, por falta de disponibilidade e exigências profissionais dos pais. Os avós tornam-se crianças e aproveitam os netos, brincam com outra disponibilidade, sem a pressão de horários e rotinas. Já chegaram a um patamar diferente, em que lhes é permitido quase tudo. Quando mais precisamos, eles estão lá. Ainda hoje, o Dinis ficou novamente doente, e a avó disponibilizou-se de imediato para ficar com o neto.
Um abraço a todos os avós, em especial à minha mãe, que é a melhor avó do mundo e a todos os que partiram, que continuem a olhar por nós! 

 

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O trio vai mudar de escola!

quinta-feira, 7 de julho de 2016

Entraram na creche com 18 meses, a única que frequentaram até à data e aquela que os acolheu com todo o carinho, atenção e dedicação, ao ponto de me deixarem tranquila. Não posso dizer que foi uma adaptação fácil, assim como não posso afirmar que ainda hoje adoram separar-se dos pais, mas sei que brincam, que têm regras e são felizes. É um ambiente pequeno, muito familiar, com poucas crianças e com pessoas fantásticas que ajudaram os meus filhos a crescer, e se cresceram! Ao contrário do que imaginamos e estamos mal habituados, os meus filhos têm um educador, que a meu ver só nos trouxe aspectos positivos. 
Em Setembro completam três anos e uma nova fase se avizinhará, vão mudar de escola. A creche termina e entram no mundo mágico das aprendizagens do jardim de infância. Novas pessoas, novos amigos, além dos que os acompanharão e uma nova adaptação. Acho que me vai custar mais a mim, apesar de ser bastante prática e pouco piegas. As pessoas que cuidam bem dos nossos filhos entram nas nossas vidas e terminam quase como família, por isso custa sempre mudar. No entanto, tenho a certeza que a mudança vai ser positiva e que na nova escola encontraremos uma nova família. 

 
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Disfonia infantil

terça-feira, 5 de julho de 2016

As alterações de voz (rouquidão) nas crianças são cada vez mais frequentes, no entanto continuam a ser pouco valorizadas pelos pais, educadores, professores e até profissionais de saúde. Estima-se que 70% das crianças roucas apresentam nódulos vocais, isto é, que a alteração da voz não é resultado de uma constipação, mas sim por alterações das cordas vocais. Apesar de não haver diferença significativa, ocorre com maior frequência no sexo masculino e entre os 5 e os 10 anos.
A principal causa das alterações vocais são o uso inadequado da voz, assim como o mau uso e abuso. Falar em ambientes ruidosos, como por exemplo com a música ou televisão ligada,  tossir ou pigarrear (arranhar a garganta) constantemente, rir ou chorar excessivamente de forma exagerada, imitar as vozes de personagens violentas, heróis dos desenhos animados, monstros e gritar frequentemente são comportamentos abusivos e inadequados podem levar ao aparecimento de lesões das cordas vocais como nódulos e pólipos. 
Para as próprias crianças, não é fácil, percepção dos sinais de voz alterada, por isso os pais e educadores devem estar atentos às pequenas alterações vocais, como a constante presença de rouquidão ou cansaço a falar ao final do dia, depois da escola ou de uma festa, e principalmente quando já acorda rouco e não melhora, sempre quando não apresenta infecções nas vias aéreas superiores. Muitas das crianças com disfonia, têm uma personalidade forte, com tendência à liderança  e falam excessivamente com voz forte, quase a gritar. 

O que se pode fazer para prevenir?

- os pais devem ser os modelos vocais. Não devem usar constantemente o grito como forma de conversação, nem devem falar com a televisão com um volume elevado. 

- não gritar, não falar demasiado alto nem sussurrar.

- explicar à criança que cada personagem tem a sua voz e que não devemos imitar.

- beber água ao longo do dia.

- evitar bebidas gaseificadas.

- evitar chocolates, mel e frutas ácidas, principalmente à noite. 

O mais importante é os pais conhecerem a voz dos seus filhos de forma a reconhecer pequenas alterações no padrão vocal. Se as mesmas ocorrerem por um período longo de tempo, deverão recorrer a um otorrinolaringologista e/ou um terapeuta da fala.

 


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O Dinis dormiu fora de casa

sábado, 2 de julho de 2016

Os meus filhos são tímidos. Não são daquelas crianças que vão com qualquer pessoa, seja familiar, conhecida ou não, o que também pode ser positivo. No primeiro contacto, escondem-se sempre atrás das saias da mãe ou "passam a bola" uns para os outros, para cumprimentar as pessoas. São completamente apaixonados pela avó, que até ontem foi a única pessoa que os levou para casa para dormir. Ontem, o tio e a prima, vieram visitar-nos e apesar de não estarmos juntos todas as semanas, o trio adora-os. Ao despedir-se em tom de brincadeira, o tio começou a perguntar quem queria ir com eles, ao qual o Dinis respondeu de imediato que ía. Pensávamos que desistisse, que começasse a chorar pela mãe, mas não, entrou no carro e convicto dizia que queria ir com o tio e a prima. De facto, dos três era o que eu imaginava que fosse, uma vez que é o mais carente, o que procura mais atenção e aprecia mais os momentos sem os irmãos. Além disso, é o único que dorme a noite toda, pelo que seria pouco provável que acordasse a chamar pela mãe.
Ao longo da noite, o meu irmão foi enviando-me vídeos, onde se pôde ver um comportamento ligeiramente diferente do que costuma ser em casa, muito mais independente. Portou-se lindamente, não acordou e de manhã quando fomos buscá-lo estava felicíssimo. Quem não ficou tão contente, foi Diego, que se fartou de chorar por o mano não estar. 
Muitas vezes duvidamos das capacidades e maturidade dos nossos filhos. Não me passaria pela cabeça, nos próximos tempos, que um dos três fosse capaz de ir dormir na casa de alguém, sem ser com a avó, e sem os irmãos. Estão sempre a surpreender-nos. 

 

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