Chega a uma determinada idade ou fase da vida, grande parte das mulheres sentem o desejo de ser mães. Mas será que estamos preparadas? Lemos livros, manuais de instruções com imagens explicativas de como mudar a fralda, de como compreender o choro do bebé ou de como fazer com que durmam a noite toda. Chega o dia do nascimento e parece que sofremos uma amnésia, que tudo o que lemos ou ouvimos não faz sentido ou nem se aplica. Pensávamos que aguentávamos noites sem dormir, mas ao final da segunda, já entramos em desespero. Pensávamos que sabíamos tudo sobre a amamentação, mas ao terceiro dia, percebemos que ainda não houve a subida do leite e que o bebé precisa de se alimentar. Passamos pelo mesmo aos 2 anos, na famosa idade das birras, quando coleccionamos livros de como lidar com os “terrible two”, aos 3, aos 4 quando parece que só sabem falar em xixi e cocó, e assim sucessivamente por todas as idades, quando procuramos receitas milagrosas para lidar com os nossos filhos.
Sinceramente, acho que a melhor preparação será reconhecer que não há livros de instruções para mães, que não há crianças iguais e prepararmo-nos para o desconhecido e o imprevisível, mesmo quando se trata do segundo ou terceiro filho. Ninguém nos preparou para o amor, pois não! Então como poderíamos estar preparados para ser mães, se ser mãe é essencialmente amar, amar e amar!?
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